terça-feira, 27 de julho de 2010

Entrevista na Noruega


Aproveitando que a banda estava a passar pelo país, Matthew deu uma entrevista a um site local. Na entrevista, ele comenta que é grande fã de Rage Against the MachineNirvana e Jimmy Hendrix.
Veija a tradução da entrevista.

Então, Matthew Bellamy, numa escala internacional, Bergen é uma cidade muito pequena. Por que vocês decidiram incluí-la na turnê?

Nós tocamos aqui uma vez, há muito tempo, , divertimo-nos bastante aqui. Foi uma das nossas primeiras experiências pela Europa, deve ter sido há pelo menos uns dez anos. Sempre tivemos óptimos concertos em Oslo e na Escandinávia em geral, mas é divertido vir a um lugar mais original, e esta cidade lembra-me um pouco o lugar onde eu cresci também, no interior na Inglaterra.

Da última vez que vocês vieram aqui, vocês tocaram no Rock Club Garage, não foi?

Sim, é isso mesmo.

Você ainda se lembra de alguma coisa desse concerto?

Acho que eu estava com o cabelo branco. É verdade? Não tenho certeza, mas acho que estava, sim. Lembro-me de ter vários problemas técnicos, mas o público era muito bom.

Como a banda mudou desde então?

Mudou muito, muito. Acho que nos abrimos mais musicalmente, tornamo-nos menos sérios no nosso método, e mais sérios em alguns aspectos. Realmente crescemos.

A vossa música é descrita como uma mistura de muito gêneros diferentes. E muito citado rock pregressivo. Vocês se sentem como uma banda progressiva? Você é o salvador do progressivo moderno?

Acho que as nossas músicas mais populares não são progressivas na verdade, são pop, ou pop rock, como Starlight, Time is Running Out. Mas acho que tivemos umas músicas nos nossos álbuns como Space Dementia ou Knights of Cydonia, que são muito influenciadas pelo progressivo dos anos 70, ai sim entendo porque as pessoas dizem isso. Mas se você ver as nossas músicas mais populares, verá que não somos uma banda progressiva de verdade.

Os Seus fãs tiveram a chance de pedir músicas no seu site. Houve algum pedido inusitado?

Eles sempre pedem a mesma música, Citizen Erased, a não ser por aqui, onde estavam pedindo Bliss, que é uma música do nosso segundo álbum. Percebi que, no sul, todos escolhem Citizen Erased, mas no norte, escolhem Bliss.

Como você interpreta isso?

Não sei, talvez aqui em cima as pessoas queiram pular mais, enquanto no sul elas querem viajar mais e se perder na música.

Pelo que eu já experienciei, os músicos gostam de trocar referências musicais. Que banda te fez querer se tornar um músico?

Sempre gostei muito do Rage Against the Machine, das músicas mais antigas dos Nirvana, Jimmy Hendrix. Esses foram os artistas que eu encontrei primeiro no hard rock. Antes disso eu escutava principalmente música pop, clássica ou outros gêneros.

Falei com alguns dos seus fãs que estavam na fila lá fora desde as oito da manhã, e eles queriam que eu te pedisse dicas para jovens músicos que aspiram ser tão grandes quanto os Muse.

Só é preciso trabalhar duro, estar preparado fazer muitas turnês. Algumas bandas ficam presas tentando aparecer nas rádios ou conseguir um contrato, ou até por causa de relacionamentos pessoais dentro da banda. Ter tolerância e ser capaz de trabalhar duro por muito tempo são, às vezes, as coisas mais dífíceis de conseguir, especialmente quando você trabalha há muito tempo. Então, não espere que não seja um emprego, porque é um emprego.

Onde você vê so Muse daqui a dez anos?

Espero que em Bergen, conversando com você num dia ensolarado. Ficaria muito feliz se esse fosse o meu futuro.

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